Cidadania e Sustentabilidade
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Cidadania e Sustentabilidade: Tudo a ver
Por Reinaldo Canto, especial para a Envolverde
Foi no final de 2002, no evento Imprensa Verde em Belo Horizonte, do qual participei, que o Secretário de Meio Ambiente da cidade falou sobre uma reclamação freqüente da população: a sujeira constante da Praça Independência, no centro da cidade. Ele explicou que ali eram feitas de 4 a 5 varrições diárias e, mesmo assim, a praça estava sempre suja.
Isso me fez refletir sobre o que de verdade acontece com o espaço público, notadamente em nosso País. O que faz com que ocorra esse desrespeito ao que pertence a todos? Jogar lixo nas ruas, canteiros e praças é tão comum, que já não nos espanta. Por vezes, é verdade, incomoda e, imediatamente, nossa ira é direcionada ao serviço público, sempre chamado de ineficiente e corrupto.
Voltando ao secretário da capital mineira, ele fez a seguinte pergunta aos presentes: o que deveria ser feito? Aumentar o número de varrições, o que talvez prejudicasse a realização de alguma outra atividade, ou as pessoas deixarem de jogar lixo na praça, utilizando as lixeiras ali presentes? Mais uma vez, nos faz refletir, pois se existe a responsabilidade do setor público, qual é a responsabilidade do cidadão? Não é também zelar pelas melhores condições dos espaços coletivos? Ou será que deve cuidar apenas do que realmente lhe pertence e a sua família?
Se o que é público não nos pertence, interessante verificar como no sentido oposto existem aqueles que querem se apossar do patrimônio público. Quem não conhece exemplos de condomínios que fecham ruas públicas, impedindo que outras pessoas exerçam o direito de ir e vir, de terras griladas pertencentes à União ou mesmo de praias fechadas, transformando um patrimônio nacional em propriedade privada?
Há outros exemplos, como bares e