Cidadania e criminalidade
Autoria: Danillo Machado Vieira Graziela Barbosa de Melo Juliana de Lima Bezerra
Resumo Esse artigo tem o objetivo de mostrar a relação entre criminalidade e cidadania, além de diversos conceitos sobre os temas. Como surgiu a cidadania? E a criminalidade? Afinal, existe uma relação entre os dois conceitos? É possível que um indivíduo marginalizado se torne um cidadão socialmente responsável? Através de conceitos e pesquisas sobre o assunto veremos que sim.
1. Introdução
Sobre a cidadania Há muito tempo atrás, temos registros de lutas sociais, em busca da cidadania. Segundo Jaime Pinsky, apud Emiliano José, os profetas Isaías e Amós já pregavam em favor do povo.
“cessai de fazer o mal, aprendei a fazer o bem. Respeitai o direito, protegei o oprimido. Fazei justiça ao órfão, defendei a viúva”.
“Portanto, já que explorais o pobre e lhe exigis tributo de trigo, edificareis casas de pedra, porém não habitareis nelas, plantareis as mais excelentes vinhas, porém não bebereis do seu vinho. Porque eu conheço as vossas inúmeras transgressões e os vossos grandes pecados: atacais o justo, aceitais subornos e rejeitais os pobres à sua porta”. Em Roma, a cidadania não era exercida por todos. A sociedade romana separava e discriminava as pessoas de acordo com suas classes sociais. Os romanos livres tinham cidadania, mas não podiam ocupar cargos políticos. Havia uma diferença entre cidadania e cidadania ativa. Só os ativos tinham direito de participar das atividades políticas e ocupar cargos. Na Grécia, o conceito de cidadania estava relacionado aos direitos pertencentes aos indivíduos que participavam das decisões políticas. Com o passar do tempo, esse conceito foi se aprimorando e os conceitos universais foram se unindo ao conceito de nação, implantando valores como liberdade e igualdade perante a lei, contra os privilégios. Atualmente, esse conceito é mais amplo e pode ser descrito como