Cidadania ou “estadania” na gestão pública brasileira
Cidadania ou “estadania” na gestão pública brasileira? Pág,178 a 190. Daniela Meirelles Andrade ,Universidade Federal de Lavras.Carolina Lescura de Carvalho Castro, Universidade Federal Fluminense. José Roberto Pereira, Universidade Federal de Lavras. Artigo recebido em maio 2010 e aceito em jul. 2011.
A gestão publica brasileira sofre com o sistema burocrático imposto por uma estadania, na qual a sociedade fica subordinada, aos entraves políticos de uma democracia que ao longo de sua historia passa por grandes modificações.
Uma sociedade na qual se deixa impulsionar pelas ações do Estado; onde dar o status de um Estado rico em uma nação pobre não merece os benefícios dos seus formadores, no entanto, mesmo a sociedade se comportando como uma “estadania”,devemos buscar sempre um estado democrático e cidadão seja através mudanças administrativas,políticas e sociais.
Os autores posiciona diante do problema como um Brasil, que prevalência de ações que conferem maior poder ao Estado, como responsável pela estruturação e desenvolvimento da vida social. Portanto em nossa nação a “estadania” é visto a ausência de uma cultura cívica, cabendo aos atores não estatais um papel de coadjuvantes no processo. Por outro lado, mudanças relacionadas à democratização mais efetiva do Estado e à democratização da própria democracia fazem-se necessárias. Partindo desse ponto de vista é notório que esse fato é real no Brasil, tanto no sistema político, quanto no executivo e judiciário quando se relaciona com a Administração Pública onde torna mais difícil a relação da sociedade com o estado, dificultando a administração Pública de nosso país, condicionando a um estado mais moroso e burocrático.
Apesar de nosso processo de colonização ter mais elementos dos Portugueses não devemos esquecer que outras influências culturais também reforçaram essa cultura de Estado maior, que foram os Holandeses, Franceses, espanhóis, africanos entre outros. Em todas as culturas o estado