Cidadania no Brasil
Brasileira, 2003, capítulo 2, pp. 85-154.
anos 30: 'aceleração das mudanças sociais e políticas' e 'divisor de águas na história do país'; direitos políticos no Brasil com processo evolutivo mais complexo por conta da variação entre momentos de ditaduras e momentos de regimes democráticos; direitos civis com progresso lento; regime ditatorial com promoção de organização sindical na lógica corporativa; a partir de 45: 'houve progresso na formação de uma identidade nacional, na medida em que surgiram momentos de real participação popular';
Estado Novo: incentivou o nacionalismo, que foi instrumento essencial para a solidariedade nacional, sobreposta à lealdade estadual;
Primeira República: 'governo de oligarquias regionais'; guerra: desgraça para o café; crise de 29: 'serviu para agravar as dificuldade já presentes na área econômica'; exército como 'força que disputava o poder com a oligarquia rural'; positivistas versus proprietários e elite política civil (formada por juristas e advogados) amplitude da mobilização entre 1930 e 1937: 'atingiu vários estados da federação, além da capital da República' e teve envolvimento de diversos grupos sociais: 'operários,classe média,oligarquias,indústrias'; eleição de 33: introdução do voto secreto e criação da justiça eleitoral como conquistas democráticas; avanço da cidadania política: mulheres com direito ao voto; reação pequena ao golpe de 1937 e estabelecimento do Estado Novo mesmo depois do grande índice de mobilizações desde 1930;
3 razões para essa passividade: 'apoio dos integralistas ao golpe', 'bandeira da luta contra o comunismo' e 'postura nacionalista e industrializante do governo';
'substituição de importações com base no crescimento de indústrias nacionais' como resposta aos 'efeitos dramáticos sobre o preço do café' gerados pela Grande Depressão, que também diminuiu a capacidade de importação;