Cida
Morte de cabo e companheira levanta suspeita de crime passional, diz PM
Mulher levou tiro no peito e arma foi apreendida dentro de carro.
Veículo foi encontrado batido em mureta do Anel Rodoviário de BH.
Flávia Cristini
Do G1 MG imprimir A morte de um policial militar, de 45 anos, e da companheira dele, de 32 anos, na madrugada deste domingo (1º), levanta a hipótese de crime passional, de acordo com o subcomandante da 126ª Companhia do 5º Batalhão da Polícia Militar, tenente Claydson Eustáquio da Silva. As vítimas foram encontradas dentro de um carro batido do Anel Rodoviário de Belo Horizonte, na Região Oeste da capital.
Quando o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou ao local, a mulher já estava morta e tinha uma perfuração a bala no peito, e o policial chegou a receber atendimento, segundo o tenente. “A companheira foi encontrada com um tiro no peito, e uma arma, de uso de particular dele com documentação regular, foi encontrada debaixo do banco do motorista, com quatro cartuchos intactos e dois deflagrados. O que levanta a suspeita de que ele tenha disparo contra ela”, disse Claydson Eustáquio da Silva. O policial que morreu era cabo da 126ª Companhia, estava de folga e dirigia o veículo.
A suspeita, segundo a Polícia Militar, é que, após balear a mulher, ele tenha provocado o acidente ou perdido o controle da direção, vindo a bater contra a mureta e rodar na pista. Neste momento, outro veículo que passava pelo local, acabou atingindo o carro do policial. O motorista não se feriu.
O caso vai ser investigado pela Polícia Civil. De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Civil, uma irmã do cabo disse ter recebido uma ligação telefônica dele durante a madrugada, em que teria mencionado ter feito uma besteira. Ainda segundo declaração dessa mesma irmã à polícia, o cabo teria deixado documentos e o cartão bancário com senha na caixa de correio da casa dela.
A arma foi apreendida para