Cico
Os índios do Brasil falam diversas línguas. Estas estão reunidas em troncos linguísticos.
Os principais troncos das línguas indígenas são:
Tupi ou Macro-Tupi
Os principais povos indígenas que falam (ou falavam) línguas deste tronco são: caetés, tabajaras, tupinaés, potiguaras, tupinambas, tamoios e tupiniquins.
Macro-Jê
Os principais povos indígenas que falam (ou falavam) línguas deste tronco são: bororos, crenaques, carajás, xavantes, craós apinajés, e cricatis.
Aruak
Os principais povos indígenas que falam (ou falavam) línguas deste tronco são: barés, mandauacas, parecis e terenas.
Línguas não classificadas
Existem alguns povos que falam línguas que não foram classificadas dentro dos troncos linguísticos indígenas. Geralmente, são povos indígenas que vivem isolados. Isso acontece com a língua falada pelos seguintes povos indígenas brasileiros: Túkunas, Trumais e Irântxe.
Além destas línguas, existem também vários povos que falam dialetos originários de determinadas línguas.
Línguas extintas
Por viverem em contato com os brancos, muitas tribos indígenas foram deixando de lado sua língua e passaram a falar o português. Embora extintas, muitas dessas línguas deixaram marcas (palavras, expressões) que foram passando de geração para geração. Infelizmente, em alguns casos, a língua se perdeu totalmente, não deixando nenhum rastro para o estudo e classificação dos linguistas.
Principais troncos linguísticos (número de falantes com mais de 5 anos de idade):
- Tikúna (34,1 mil falantes); Guarani Kaiowá (25,5 mil falantes); Kaingáng (22 mil falantes); Xavante (12,3 mil falantes). Fonte Censo 2010 (IBGE)
A lista de nomes é extensa e continua aumentando. Há milhares de expressões, como:
Ficar com nhenhenhém – que quer dizer falando sem parar, pois nhe’eng é falar em tupi.
Chorar as pitangas – pitanga é vermelho em tupi; então, a expressão significa chorar lágrimas de sangue.
Cair um toró – tororó é jorro d’água em tupi, daí a