: Ciclos econômicos no período colonial.
de
Geografia.
Nome: Bianca de Melo Ribeiro
Numero: 03 Serie: 2b
Professora: Arlete.
Tema: Ciclos econômicos no período colonial.
OS CICLOS ECONÔMICOS DO PERÍODO COLONIAL
Ciclo do Pau-brasil
Pau-brasil - Riqueza de exploração imediata: fácil acesso e investimento mínimo. Permanece como monopólio da Coroa até 1859. A fase mais intensa da exploração vai do período pré-colonial até meados do século XVI . A extração é feita ao longo do litoral, desde o Rio Grande do Norte até o Rio de Janeiro, em sistema de arrendamento através de contratos entre o Estado e companhias particulares, que pagam um quinto da extração ao governo português. Posteriormente, passa a ser feita mediante prévia autorização do governador-geral. Até a segunda metade do séc. XVI, o corte e o transporte local são feitos pelos índios, sob controle de feitores, comerciantes ou colonos. Depois, escravos negros são deslocados para o serviço, nas entressafras de cana-de-açúcar.
A partir do final do séc. XVI, a Coroa portuguesa começa a temer o risco de esgotamento do produto e, em 1605 tenta regulamentar a exploração editando o Regimento do Pau-brasil.
Ciclo do açúcar (1532 - c. 1700)
A cultura da cana-de-açúcar trouxe o primeiro surto de prosperidade ao Brasil colonial. Foi ela que voltou à colônia os olhos mercantilistas da Coroa - até então fixados no comércio com o Oriente -, promoveu a ocupação da faixa litorânea do Nordeste, determinou a composição étnica da região, definiu sua estrutura fundiária e delineou alguns dos traços marcantes da cultura brasileira.
A cana, originária do sudeste da Ásia, era plantada pelos portugueses na ilha da Madeira desde meados do séc. XV. Introduzida no Brasil provavelmente por Martim Afonso de Souza em 1532, ela expandiu-se rapidamente, em especial em Pernambuco e na Bahia. Em 1570, existiam na colônia sessenta engenhos, dos quais 23 em Pernambuco e dezoito na Bahia, que produziam 60000 arrobas de