Ciclo do Ouro
Quem descobriu foram os bandeirantes paulistas. Após a Guerra dos Emboabas, Portugal tomou conta. O quadro populacional do Brasil altera-se, há um intenso crescimento.
Causas:
Portugal passa a explorar a região mineratória, através da intendência das minas, órgão constituído por portugueses, e cabia a esses intendentes administrar a exploração do ouro. O indivíduo que descobrisse ouro, devia informar a precisa localização da mina/faisqueira. A data (subdivisão da mina) era dividida em 4 unidades, e o indivíduo que descobrisse, ficava com 2 dessas unidades. As outras 2 eram ficavam com a intendência da minas, que repassavam a outro minerador, que era escolhido por sorteio. Havia níveis de mineradores, eles eram divididos pela quantidade de escravos, e estes tinham mais privilégios, pois explorariam melhor as minas. Havia o ouro de lavra – minas e o ouro de faisqueira – bateia. O ouro das minas exigia maior quantidade de mão-de-obra, técnicas mais avançadas. Diferente do ouro de faisqueira, que exigia pouca mão-de-obra e técnicas mais rudimentares. A partir de 1750, só se vê extração do ouro de faisqueira.
Saiu muito diamante do Brasil, equivalente a 620 quilos. Além do ouro, que saiu muito também. Fazendo com que o preço internacional caísse. Foi criada a intendência dos diamantes. Nessa época pagava-se uma série de impostos. Quinto era o imposto equivalente a 20% daquilo que o minerador explorasse. Capitação era o imposto cobrado pelo número de escravos, o minerador pagava 17g por escravo. 100 arrobas era o imposto pago pela região mineratória à Portugal, substituiu o quinto, era anual. A partir de 1750, há o esgotamento das jazidas e os mineradores tiveram que “se virarem” para pagar as dívidas, e a dívida não paga era acumulada, então Portugal criou a Derrama para cobrar a dívidas. Entravam nas casas dos mineradores e pegavam tudo que pudesse ser de valor. Esse episódio causou a Inconfidência Mineira. Em 1720, Portugal determinou que o