Ciclo de Krebs
Na visão de MULLER (2007:42) O ciclo de Krebs “é conhecido também por ciclo do ácido cítrico, mas recebeu o nome de Krebs em homenagem de Hans Krebs, pelo trabalho desenvolvido sobre esta via metabólica de ácido piruvico (com três carbonos) resultantes da degradação da glicose penetram no interior das mitocôndrias, onde ocorrerá a respiração propriamente dita”.
Cada ácido piruvico reage com uma molécula da substancia conhecida CoA, originado três tipos de produtos:
• Acetil CoA; • Dióxido de carbono;
• Hidrogénio.
Nesta reacção, os átomos de hidrogénio são recebidos pela molécula de NAD que fica reduzida a NADH e o dióxido de carbono é libertado.
NAD NADH
Acido piruvico + CoA Acetil CoA - CO2
Em seguida, cada molécula de acetil-CoA (com 2 carbonos) reage com uma molécula de ácido oxalacético (com 4 carbonos), resultando em ácido cítrico (com 6 carbonos) e coenzima a. O ácido cítrico sofre diversas reacções (formando compostos com 5 carbonos) e, em dois momentos. Ocorre a saída de CO2. No fim do ciclo, o acido oxalacético (com 4 carbonos) regenera-se, não sendo gasto no processo.
Em síntese, por cada volta do ciclo de Krebs (o ciclo tem de dar duas voltas, porque cada molécula de glicose é degradada em duas moléculas de acido Piruvico que, por sua vez combinam-se com duas moléculas de Acetil CoA), há a destacar as seguintes reacções:
• Formação de duas moléculas de CO2;
• Libertação de 8H que vão ser aceites pelo NAD e FAD quer os conduziram até à cadeia respiratória;
• Formação de uma molécula de ATP.
Acido piruvico (3 C)
NADH Coenzima A
CO2
Acetil-coenzima A (2C) Coenzima A
Acido oxalacetico (4 C)
Acido cítrico (6 C)
Ciclo de Krebs CO2
5 C CO2
Em termos de processos oxidantes, o Ciclo de Krebs traduz-se na conversão do acetil – CoA em duas moléculas CO2 e na perda de oito (8) átomos de hidrogénio para os aceptores NAD⁺ e FAD.
Segundo COSTA e ROMBE (s/d:36) ciclo de Krebs