Ciclo de adizes na vida das organizações uma análise genético-difusa
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Cabo de Santo Agostinho, 10 de junho de 2010.CICLO DE ADIZES NA VIDA DAS ORGANIZAÇÕES UMA ANÁLISE GENÉTICO-DIFUSA
Disciplina: Sociologia Aplicada á Administração
Professor: Genésio Alves Linhares Filho
Aluno: Helton Mota
Turma: 4ª P. Bacharelado em Adiministração
Palavras-chave: Ciclo de vida das organizações. Sistema classificador. Algoritmos genéticos. Conjuntos difusos.
RESUMO
O artigo apresenta um sistema classificador híbrido, baseado na metaheurística dos algoritmos genéticos de Holland (1975) e na matemática difusa de Zadeh (1965), do ciclo de vida das organizações na visão de Adizes (1999). Parte-se do princípio de que cada fase (Infância, Toca-toca, Adolescência, Plenitude, Estabilidade, Aristocracia e Burocracia) pode ser descrita por meio de cromossomos pentaplóides difusos e que o encadeamento dos ciclos é parte de uma evolução, que acompanha as empresas desde as dificuldades em seu surgimento, sua robusta genética na plenitude e seu frágil genótipo de fim de carreira que as levam a extinção. Foram pesquisadas livros o gestor da empresa em que trabalho atualmente. Conclui-se pela confirmação de que o comportamento organizacional operacionaliza a evolução genética da empresa e o mecanismo de avanço está fundado sobre os subsistemas da autorância, teleológico e recompensa (ADIZES, 1999), tal como é percebido na seleção/evolução das espécies.
INTRODUÇÃO
No início do século XIX que o zoólogo alemão Ernest Haeckel oficializou um dos fecundos (e combatidos) esquemas organizacionais para o conhecimento científico: o recapitulacionismo, expresso na frase, conhecida como Lei de Herder-Haeckel: “a ontogênese recapitula a filogênese” (BRUTER, 1998, p.55). Com ela entende-se que “os animais superiores em seu desenvolvimento embriônico, passam por uma série de estágios que reproduzem em sua seqüência natural as formas adultas de seus ancestrais, animais inferiores de que teriam evoluído” (GOULD, 1999, p.127). Este esquema