Ciclismo para deficientes
Conheçam um pouco sobre o ciclismo para deficientes.
Ciclismo: descrição e histórico.
O ciclismo começou na década de 80, quando somente deficientes visuais competiam. A Paraolimpíada de Nova Iorque (1984) marcou por ser a primeira com atletas paralisados cerebrais, amputados e deficientes visuais. Em Seul (1988), o ciclismo de estrada entrou no programa oficial de disputas. A partir de Atlanta
(1996), cada tipo de deficiência passou a ser avaliado de forma específica. Nesta competição foram incluídas provas de velódromo. Em Sydney (2000), o handcycling
(ciclismo com as mãos) teve provas de exibição.
Quase 10 anos depois o Brasil estreou nos Jogos Paraolímpicos, em Barcelona (1992), com Rivaldo Gonçalves Martins. Dois anos depois, na Bélgica, o mesmo ciclista, amputado da perna com prótese, conquistou o título de campeão mundial na prova de contra-relógio. Nos Jogos Parapan-Americanos de Mar del Plata, em 2003, o País trouxe duas medalhas de ouro com Rivaldo (contra-relógio e estrada) e uma prata com Roberto Carlos Silva (contra-relógio). No Parapan-Americano de Cali (Colômbia), em 2007, o brasileiro Soelito Ghor conquistou ouro nos 4 km da prova de perseguição individual (CL1).
Paralisados cerebrais, deficientes visuais, amputados e lesionados medulares (cadeirantes), de ambos os sexos, competem no ciclismo. Existem duas maneiras de ser praticada: individual ou em equipe. As regras seguem as da União Internacional de Ciclismo
( UCI) mas com pequenas alterações relativas à segurança e classificação dos atletas.
As bicicletas podem ser de modelos convencionais ou triciclos para paralisados cerebrais, segundo o grau de lesão. O ciclista cego compete em uma bicicleta dupla - conhecida como "tandem" - com um guia no banco da frente dando a direção. Para os cadeirantes, a bicicleta é "pedalada" com as mãos: é o handcycling. as provas são de velódromo, estrada e contra-relógio.
No velódromo, as bicicletas não têm