cic 2013
CONTEMPORÂNEAS DE ADULTOS JOVENS PERTENCENTES À COORTE
DE NASCIMENTOS DE PELOTAS DE 1982.
ANNA MÜLLER PEREIRA1; RENATA MORAES BIELLEMANN2; MARINA
SOARES VALENÇA²; DENISE PETRUCCI GIGANTE3
1
Universidade Federal de Pelotas, Faculdade de Nutrição – annamuller@uol.com.br
Universidade Federal de Pelotas, Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia
3
Universidade Federal de Pelotas, Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia – denisepgigante@gmail.com 2
1. INTRODUÇÃO
Define-se força muscular como a habilidade de um determinado músculo de produzir ou resistir a força (SOARES et al., 2011), e está intimamente ligada com a capacidade funcional. Segundo CARVALHO e SOARES (2004), a realização de atividades de vida diária, bem como de tarefas lúdicas e profissionais, é determinada pela força muscular.
A força de preensão manual, além de um indicador da força total do corpo, é considerada um dos elementos básicos dos movimentos e das capacidades manipulativas da mão (NOVO et al., 1996). Os dados dos níveis de força vêm sendo utilizados em diversos campos na área da saúde (BARBOSA et al., 2006).
Em estudos epidemiológicos, a força de preensão manual pode auxiliar no entendimento de diversos fatores como aspectos nutricionais, limitação funcional, incapacidade, perda de habilidades e como a causa de mortalidade dos indivíduos. No ambiente clínico, está associada a complicações pós-operatórias, tempo de permanência hospitalar e sobrevida em curto prazo. (NORMAN, 2011)
Ultimamente, o Grupo de Trabalho Europeu sobre Sarcopenia em Idosos
(EWGSOP) reforçou a importância do papel da força muscular em idosos, pois o diagnóstico de sarcopenia indica a presença de baixa massa e função musculares
(força ou o desempenho físico) (CRUZ-JENTOFT, 2010). Neste contexto, a força de preensão é a técnica mais recomendada para a medição da força muscular, devido à sua medida simples e correlação com a força