Cic 2013
POLIPIRROL E NANOPARTÍCULAS DE OURO
CAROLINA C. ALVES1; LARA F. LOGUERCIO2; JACQUELINE FERREIRA3
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Universidade Federal de Pelotas – caalves7@hotmail.com
Universidade Federal de Pelotas – lara_loguercio@hotmail.com
3
Universidade Federal de Pelotas – jacqueline.research@gmail.com
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1. INTRODUÇÃO
O estudo sobre polímeros condutores vêm se intensificando desde seu marco na década de 70 a fim de aprimorá-los. Exemplos desta classe de polímeros incluem o polipirrol, politiofeno e polianilina, os quais ficaram conhecidos como Polímeros Intrinsecamente Condutores Eletrônicos (PICe). Tais polímeros condutores, ou conjugados, possuem ligações simples e duplas alternadas ao longo da cadeia e sua síntese pode ser feita por meio de métodos químico, fotoquímico ou eletroquímico (FERREIRA, 2009).
Os PICe podem passar de isolantes a condutores ou vice-versa através do processo de oxidação-redução, também chamado de “dopagem” e/ou
“desdopagem”. Os dopantes podem ser orgânicos ou inorgânicos e o processo de dopagem ocorre simultaneamente à síntese, pela inserção de moléculas à matriz polimérica. A utilização de corantes como dopantes está sendo bastante estudada incluindo várias áreas de pesquisa pela sua influência nas propriedades dos filmes (GIROTTO, 1998).
Entre os principais polímeros condutores eletrônicos destaca-se o polipirrol
(Ppi), que possui boa estabilidade física e química e excelentes propriedades elétricas (RAPECKI, 2010). Sua condutividade é explicada pelo modelo teórico polaron/bipolaron (FERREIRA, 2009), possuindo amplas aplicações, tais como capacitores, dispositivos eletrocrômicos, baterias, biossensores, dispositivos eletrônicos, entre outros, devido à sua boa estabilidade térmica e química em condições ambientais normais, além da simplicidade do procedimento de síntese e alta condutividade eletrônica (HAKANSSON, 2006).
A fim de se obter um material com propriedades melhoradas, surgiu o interesse da