chuva
“Jesus, lembre de mim quando o senhor vier como Rei!” (Lc 23.42).
Enquanto Jesus estava pendurado na cruz impiedosa, risos cruéis, deboche e zombaria eram lançados contra ele de todos os lados: das multidões, dos líderes judeus, dos soldados romanos e até dos criminosos pendurados à sua esquerda e direita. Um dos criminosos gritou “Você não é o Messias? Então salve a você mesmo e a nós também!”
Esta provocação traz uma resposta surpreendente, uma voz solitária manifestando-se em defesa de Jesus. “Você não teme a Deus? Você está debaixo da mesma condenação que ele recebeu. A nossa condenação é justa, e por isso estamos recebendo o castigo que nós merecemos por causa das coisas que fizemos; mas ele não fez nada de mau.”
O que transformou este criminoso condenado de zombador em defensor? Será que ele percebeu que não sairia vivo da cruz, mas que em algumas horas estaria diante de Deus, seu juiz? Foi a nobre e calma oração de Jesus “Pai, perdoa esta gente”, que mudou sua mente? Uma coisa é certa: o Espírito Santo o convenceu de sua culpa e deu a ele fé de que somente Jesus, o Filho inocente de Deus, pode salvá-lo dos eternos tormentos do inferno.
Através dos olhos da fé o criminoso vislumbra a coroa de espinhos ensanguentada e vê o Rei dos reis, o Salvador do mundo. Voltando-se para Jesus, ele suplica: “Jesus, lembre de mim quando o senhor vier como Rei!”
Nosso Senhor responde: “Eu afirmo a você que isto é verdade: hoje você estará comigo no paraíso”. Em meio aos seus amargos sofrimentos, Jesus recebe a confirmação de que seu sacrifício de sangue não é em vão. Este criminoso arrependido é apenas um entre as incontáveis multidões que se arrependerão dos seus pecados, crerão nele, e passarão a eternidade com ele no paraíso.
Oração: Senhor Jesus, obrigado por garantir o seu gracioso perdão ao criminoso arrependido, e a mim. E também por nos prometer a vida eterna com você no paraíso. Amém.
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