Christian de portzamparc - grand paris
De acordo com a pesquisa, a “cyber economia”, provocou a ampliação das periferias pois as distancias se anularam. Entretanto, as diferenças espaciais se acentuaram e a crise da metrópole consiste na eficiência do imaterial sobre o fracasso do material. A partir dessa análise Porzampark entende que “uma nova correspondência de espaço tempo está em gestação” e critica a atuação dos urbanistas que ainda tentam um retorno ao que ele chama de 1a era da cidade, a cidade pré revolução industrial.
Acreditando em um novo modelo de intervenção, o autor investiga a Metrópole e percebe que ela permite a formação de polos específicos que são dispostos em um tecido disperso. Essa característica das periferias é vista como fator propulsor para intervenção que pretende a identificação desses polos e a posterior potencialização dos mesmos para formação de Rizomas. Portzampark adota a imagem do Rizoma como a metáfora de um sistema em cadeia, não centrado (apesar de se conectar com o centro) e com núcleos de natureza diversa. Esse sistema favorece não só cidades com um centro único, indivisível, como Paris, mas também cidades que possuem mais de uma centralidade, pois cada rizoma tem sua importância e função na cadeia.
Após o reconhecimento e fortalecimento dos rizomas o grande desafio seria integrá-los e ao mesmo tempo dissolver os seus limites Ou seja, ritmar a cidade com “zonas yang”, de densidade mais forte, com mais atividades, e “zonas yin”, com áreas verdes menos densificadas ligadas por transportes adequados aos modelos de ocupação. Para tanto, em primeiro lugar, deve-se centrar a