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O que é?
A radiação pode ser caracterizada como ionizante e não ionizante, sendo a principal diferença entre elas a energia e portanto a frequência ou, se você preferir, o comprimento de onda.
A radiação não ionizante (parte da eletromagnética) é caracterizada por não possuir energia suficiente para arrancar elétrons dos átomos do meio por onde está se deslocando, mas tem o poder de quebrar moléculas e ligações químicas. Dessa radiação fazem parte os tipos: radiofrequência, infravermelho e luz visível.
A radiação ionizante é definida como aquela que tem energia suficiente para interagir com os átomos neutros do meio por onde ela se propaga. Em outras palavras: essa radiação tem energia para arrancar pelo menos um elétron de um dos níveis de energia de um átomo do meio, por onde ela está se deslocando. Assim esse átomo deixa de ser neutro e passa a ter uma carga positiva, devido ao fato de que o número de prótons se torna maior que o de elétrons. O átomo neutro se torna um íon positivo.
A radiação ionizante pode ser classificada em dois grupos: aquela que tem carga elétrica associada e a neutra. Alguns tipos de radiação corpuscular como partículas alfa e beta, elétrons e prótons possuem carga, assim se referem ao primeiro grupo, já o nêutron é uma partícula sem carga e por este motivo se enquadra no segundo. Alguns tipos de radiação eletromagnética também são ionizantes, como os raios UV, X e gama, mas como não possuem carga também fazem parte da segunda categoria.
A radiação nuclear, se em contato com o corpo humano, pode provocar várias doenças, desde queimadura até câncer. Essas doenças ocorrem porque os raios ionizantes penetram na pele e atingem o DNA celular.
Partículas alfa, beta e gama e as doenças que causam
As partículas (popularmente conhecidas como 'raios' alfa) não penetram na pele, mas causam queimaduras no local de contato. Já os raios beta e gama são os mais perigosos, penetram na pele e podem causar alterações