Choice - uma tentativa de salvar o futuro
Mas seria tão correto dizer que é o céu falando conosco, que ser capaz de ler o futuro é um ato harmonioso do ser humano.
Em outras palavras, predição é uma conseqüência natural da onda do presente. Ela usa o disfarce da natureza, como podem ver.
Mas tais poderes não podem ser usados com uma atitude que estabeleça antecipadamente metas e propósitos.
Um fragmento capturado em uma onda pode dizer onde está indo?
Não há causa e efeito no oráculo.
Causas tornam-se ocasiões de convecções e confluências, lugares onde as correntes se encontram.
Aceitando a presciência, você enche seu ser com conceitos repugnantes ao intelecto.
Sua consciência intelectual, por conseguinte, os rejeita.
Ao rejeitar, o intelecto se torna parte do processo, e é subjugado.
Palavras de Paul Atreides, personagem de Frank Herbert na série de romances “Duna”, que podia ver o futuro.
Introdução
O problema de determinar o futuro, nesta ou naquela medida, tem ocupado a humanidade desde os tempos mais remotos. Formas de adivinhação são conhecidas em todas as culturas. O urim e o tunim citados no Velho Testamento são ainda mais jovens do que as Ptonisas, sacerdotisas das serpentes, dos troianos primitivos, ou que o famoso oráculo de Delfos.
Seja na antiga tradição das runas do norte da Europa, no vudu haitiano (em que as sacerdotisas tentam prever o futuro apertando os testículos de um bode), nos diversos tipos de baralhos e tarots, ou nos búzios lançados nas cerimônias dos cultos africanos, existe uma característica comum a quase todas as tentativas de previsão do futuro, que é o uso de instrumentos e ferramentas para isso. Como nas palavras de Paul Atreides citadas acima, as pessoas sentem instintivamente que a predição do futuro se baseia em características naturais. Por isso deixam aos cuidados do acaso, certamente uma das forças mais poderosas da Natureza, a tarefa de determinar o futuro. Uma