China e índia
Atualmente, a Ásia é uma das regiões mais dinâmicas do mundo, está crescendo cada vez mais, em ritmo acelerado, e está se tornando, praticamente, a nova locomotiva mundial.
Tendo em vista este contexto, é importante que o Brasil tenha, cada vez mais, parcerias estratégicas com os países asiáticos, como, por exemplo, China e Índia (que são, inegavelmente, as duas grandes forças emergentes no cenário internacional), além da Coréia do Sul e de outros países do Sudeste asiático que formam a Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean).
A Ásia é uma região extremamente complexa, variada, com povos, culturas, religiões e etnias distintas e com histórias milenares.
Entretanto, possui uma vocação de modernidade, e até de pós-modernidade, extremamente aguçada. Cabe mencionar que o Japão é, atualmente, a segunda maior potência econômica do mundo e que se encontra em fase de maturidade.
Atualmente, o continente asiático concentra um terço do PIB (Produto Interno Bruto) mundial e, de 50% a 60% da população do planeta, ou seja, sua massa demográfica representa mais da metade da população mundial. O ritmo de crescimento da região é bem acima do ritmo registrado em outras áreas (cerca de 5,6%). A China está crescendo a um ritmo de 10%, enquanto a Índia e a Coréia a 7%. Alguns estudos afirmam que, por volta de 2050, pelo menos três países asiáticos estarão entre as grandes potências mundiais: China, Índia e Indonésia.
O Continente Asiático tem se projetado para o mundo com realce e importância. A distância geográfica nada representa na inserção que os países dessa região têm buscado no mundo ocidental.
A China, país de tradições e cultura milenares, desenvolve atividades comerciais, artesanato e fabricação de seda desde os anos 700 a.C; um século antes da era cristã, já desenvolvia o comércio transcontinental através da Rota da Seda, que ligava a China ao Mar Negro; 2.500 anos antes da descoberta do Brasil, o país já utilizava escrita por ideogramas.
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