Teorias da atenção
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS – UEMG
Instituto de Ensino Superior e Pesquisa - INESP
PROCESSOS PSICOLÓGICOS BÁSICOS I
ATENÇÃO
Ana Lívia Amaral
Divinópolis
Novembro 2011
Teorias da Atenção
Como cita Matlin, as derradeiras teorias da atenção salientavam a limitação dos indivíduos em processar informações em um determinado tempo. Era comum a utilização da metáfora do filtro ou gargalo, que representava a restrição de processamentos realizados, limitando o fluxo de informações. Todas as teorias do gargalo citadas aqui devem ser rejeitadas, visto que “nenhuma metáfora baseada em máquinas simples ou em estruturas simples pode explicar com êxito a sofisticação do processo cognitivo humano.” (Matlin, 2004). Ou ainda "o modelo de estágios seqüenciais é uma simplificação excessiva e grosseira, presumindo de forma errada que os estímulos se impõe sobre um organismo ativo e não preparado, visto que também é afetado de forma crucial pelas experiências passadas, expectativas, etc." (Eysenck, apud Duarte).
Teoria da Integração de características
▪ Autor: Anne Treisman
▪ Criada em: 1980
▪ Explica: Elucida a relativa facilidade em se realizarem sondagens de características isoladas proeminentes (tarefa que envolve um único processo de detecção de características) e a relativa dificuldade de realizar sondagem de duas ou mais características conjuntas (tarefa que envolve a detecção das características e a integração das características). Durante as buscas de características, o indivíduo monitora o mapa de características relevantes procurando a presença de qualquer ativação no campo visual – pode ocorrer em paralelo. Já nas buscas conjuntas devem ser usados os recursos da atenção para unir características de um objeto de cada vez.
▪ Sustentação: Os pesquisadores David Hubel e Torsten Wiesel –ganhadores do Nobel de 1979-