Contextualização da área de contábeis com atenção voltada para a sua história, o histórico de suas teorias e o mapeamento de sua conjuntura atual.
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Vimos hoje, que a Contabilidade tem evoluído ao longo dos anos em função de diversos estudos que possibilitam o surgimento de novas e melhores formas de controlar o patrimônio (muitos teóricos nos confirmam ser este o objeto da Contabilidade).Para isso, o estudo da Contabilidade como o de qualquer outra ciência, necessita ter um foco, uma idéia central, no qual, na Ciência Contábil é conforme disse IUDÍCIBUS (1995:21), “o objetivo básico da contabilidade, pode ser resumido no fornecimento de informaçõeseconômicas para os vários usuários, de forma que propiciem decisões racionais.” O estudo da contabilidade é bastante antigo, pois desde tempos remotos que o homem já se preocupava em controlar sua riqueza, afinal à medida que o homem desenvolvia um patrimônio, era necessário que ele procurasse desenvolver procedimentos para determinar as suas posses e avaliar as mesmas. Segundo SÁ (1998:19) “há mais de 6.000 anos o comércio já era intenso, o controle religioso sobre o estado já era grande e poderoso, daí derivando grande quantidade de fatos a registrar, ensejando, também o desenvolvimento da escrita contábil. No Egito há milhares de anos, “o papiro deu origem aos livros contábeis e já se faziam registros sofisticados, inclusive utilizando-se o sistema das matrizes” (como na lógica matemática)”. Um dos grandes mestres da contabilidade ao longo das eras foi frei Luca Pacioli, foi ele quem desenvolveu os primeiros estudos sobre as teorias da Contabilidade e o inventor do método das Partidas Dobradas (para todo débito, há um crédito). Assim, em sua evolução, a Contabilidade percorreu por várias correntes de pensamento dentro do contexto econômico e social do próprio tempo em que foram se desenvolvendo os estudos e ampliando-se o número de estudiosos da ciência contábil, entre as quais se destacam o Contismo, o Personalismo, o Neocontismo, o Controlismo, o Aziendalismo, o Patrimonialismo e o Neopatrimonialismo (áreas não muito estudadas hoje, consideradas já antigas)