China: Segunda potência mundial
O surgimento da China como potência econômica mundial está entre os mais dramáticos acontecimentos econômicos. O impacto disso na economia dos Estados Unidos causou transformações na política econômica e nas práticas comerciais. O país tem exercido grande influência política, militar e econômica graças a grandes reformas econômicas e à abertura geral da economia. Essas reformas atraíram investimento estrangeiro direto sob a forma de novas empresas e de capital estrangeiro, o que proporcionou o desenvolvimento das indústrias de tecnologia e de infraestrutura, tais como produção de energia e transportes.
Em 1989, a política econômica adotada pelos chineses nesse período baseava-se no apoio às multinacionais, que mudavam gradativamente o perfil da economia chinesa. O que essas empresas estrangeiras levaram à China foi à tecnologia, o que foi essencial para a modernização do país. Com a produção em massa, os preços dos produtos chineses ficaram baratíssimos em relação a outros mercados, dando para o país uma fantástica competitividade no mercado internacional. Atualmente, com um nível de crescimento econômico assustador, a China encontra novos desafios. O principal é o de diminuir a dependência em relação ao comércio exterior, das multinacionais, e tentar elaborar uma economia semelhante à ocidental, baseada no consumo interno, na tecnologia de ponta e nos serviços. Diversos estudos apontam que a China, no século XXI, será a principal potência; perspectiva alicerçada no índice de crescimento econômico, e no potencial político e militar do país. De 1980 a 2004 o produto interno bruto (PIB) da China registrou crescimento de 9,5% com o segundo maior PIB do mundo. Isso devido ao rápido crescimento de seu papel no comércio internacional, cuja participação total no comércio mundial passou de 1% para quase 6% em 2003. Depois de ultrapassar o Japão e se tornar a segunda