china antes da revolução
A China sempre representou um atraente mercado consumidor e fornecedor de produtos cobiçados pelos ocidentais, porém o comércio entre eles era difícil e raro visto os chineses viam os ocidentais como bárbaros e ignorantes.
No início do século XIX a situação mudaria. Os ingleses, através da Companhia das Índias Orientais, não se conformavam com as restrições nem com o pequeno volume das vendas aos chineses. Diante disso, voltaram-se para o comércio de ópio, proibido na China desde 1729. Tradicionalmente empregado como remédio, o ópio passou a ser usado como droga, afetando a saúde da população. Em 1833, o ópio já representava a metade do total das importações realizadas pela China enriquecendo a Companhia das Índias Orientais. Em represália, o governo chinês passou a combater o contrabando com severas penas, até que as autoridades confiscaram uma carga inglesa e jogaram-na no mar.
Alegando prejuízos à propriedade privada, o governo inglês iniciou uma série de retaliações que culminaram nas Guerras do Ópio (1839-1842 e 1856-1860). O resultado dessas guerras foi a assinatura de tratados que beneficiaram os interesses europeus. Na Primeira Guerra do Ópio, os chineses foram derrotados pelos britânicos, e pelo Tratado de Nanquim (1842), a China teve de abrir cinco de seus portos ao livre comércio e entregar a ilha de Hong-Kong aos ingleses.
Pelo Tratado de Tientsin (1858), a Grã Bretanha, França, Rússia e EUA obtêm amplas concessões, uma vez que os chineses admitiram a livre importação do ópio, abriram dez novos portos ao comércio europeu e permitiram a atuação de missionários cristãos no país, entre outras concessões. A resistência do Imperador, que não concorda com as instalações das legações na capital, dá a Inglaterra e a França pretexto para ocuparem militarmente Pequim e incendiarem o famoso Palácio de Verão em 1860, dando inicio a Segunda Guerra do Ópio.
Na Primeira Guerra Sino-Japonesa, após humilhante derrota