Chimamanda Adichie

Chimamanda Adichie - O perigo de uma história única
Chimanda no começo do vídeo se apresenta como uma contadora de histórias, crescida num campus universitário ao leste da Nigéria. Começou a ler precocemente (2 anos de acordo com a mãe, porém ela diz que seria próximo dos 4 anos) e também começou a escrever muito jovem, aos 7 anos de idade.
Ela diz que só escrevia livros com personagens brancos de olhos azuis, e que estes tomavam cerveja com gengibre, mesmo não sabendo o que seria esta bebida, pois era isso que ela lia nos livros. Com base nisso ela diz, o quão somos vulneráveis quando lemos uma história, principalmente quando somos crianças. Mas que isso mudou quando ela começou a ler livros africanos, e cita dois escritores: Chinua Achebe e Camara Laye. E foi aí que ela se reinventou como escritora.
O foco principal de Chimamanda é mostrar “o perigo de uma história única”, ou seja, o quanto é perigoso acreditarmos em apenas uma “verdade” sobre qualquer coisa, seja sobre um país, uma cultura, uma família, etc, sobre coisas que vemos na mídia e tomamos aquilo como se fosse uma verdade irrevogável. Ela cita exemplos como o da África, como é vista em outros continentes, e que se ela não morasse la ela também teria a mesma visão que os outros, fora do continente, têm.
“Então, é assim que se cria uma única história: mostre um povo como uma coisa, como somente uma coisa, repetidamente, e será o que eles se tornarão”
“A única história cria estereótipos. E o problema com estereótipos não é que eles sejam mentiras, mas que eles sejam incompletos. Eles fazem uma história tornar-se uma única história”
“A consequência de uma única história é essa: ela rouba das pessoas sua dignidade”