CHIADO Trabalho Final

Em 25 de Agosto de 1988 houve um grande incêndio, ainda de origem duvidosa, em uma das zonas mais emblemáticas de Lisboa-Portugal, a região do Chiado. O incêndio começou as 5 da manha e durou ate as 13 horas. 18 edifícios arderam totalmente nas chamas, quase uma área de 10 mil metros quadrados.
Dessa forma, desapareceu uma grande parte da memoria da cidade elegante do século XIX e inicios do século XX.
Nessa época, Chiado era um bairro onde predominavam comércios e escritórios, sendo assim não era mais um bairro de moradias e frequentado por pessoas como já foi um dia. Mas isso tendia a mudar.
O Arquiteto Álvaro Siza foi convidado pelo Presidente da Câmara de Lisboa, Nuno Abecassis, para elaborar um plano de recuperação para região do Chiado.
Os objetivos eram recuperar e renovar os edifícios danificados pelo fogo, reconstruir edifícios destruídos, proporcionar uma integração adequada na zona e revitalizar, já que a área tinha perdido seus habitantes, e promover a recuperação por parte do comercio que já estava enfraquecido.
Em 1990 foi aprovado o Plano de Pormenor para Zona Sinistra do Chiado elaborado por Alvaro Siza. O plano era composto por aspectos como a ocupação, o uso e a transformação do solo, as condições gerais de renovação, consolidação, reconstrução e adaptação ao Plano dos edifícios integrados na área.
Para recuperação, foi feito um levantamento rigoroso do espaço urbano e dos edifícios, que durante anos foi sendo adulterada, como pátios internos ocupados com construções e alterações na arquitetura dos edifícios.
Siza queria restaurar e reconstruir a memoria que lá existia, mantendo a imagem antiga da zona respeitando o Plano original de 1758, assim preservando o valor arquitetônico dos edifícios, maior parte pombalinos, e também o valor ambiental e cultural. Ele mantem a mesma arquitetura
Em relação ao uso do solo, o objetivo era trazer uma mistura de espaços como comercio, serviços, habitação e lazer, revitalizando a zona que havia sido