Chernobyl

Chernobyl
No ano de 1986, os operadores da usina nuclear de Chernobyl, na Ucrânia, realizaram um experimento com o reator 4 da mesma. A intenção inicial era observar o comportamento do mesmo quando utilizado em baixos níveis de energia. Contudo para que o teste fosse possível, os responsáveis pela unidade teriam que quebrar o cumprimento de uma série de regras de segurança indispensável. Foi nesse momento que uma enorme tragédia nuclear se desenhou. Para se ter uma idéia o material radioativo disseminado naquela ocasião foi quatrocentas vezes maior que o das bombas utilizadas no bombardeio de Hiroshima e Nagasaki no fim da Segunda Guerra Mundial. No momento do acidente, contadores Geiger, que medem a radiação ionizante, registraram cerca de 80 mil microentgens por hora, medida 16 mil vezes acima do limite aceitável.
Para alguns especialistas, as dimensões catastróficas do acidente nuclear poderiam ser menores caso esse modelo de usina contasse com cúpulas de aço e cimento que protegessem o lugar. Não por acaso, logo após as primeiras ações de reparo, foi construído uma espécie de “sarcófago” que isolou as ruínas do reator 4.
Hoje apesar de todos os esforços, estudos científicos revelam que a população atingida pelos altos níveis de radiação sofre uma série de enfermidades. Além disso, os descendentes dos atingidos apresentam uma grande incidência de problemas congênitos e anomalias genéticas.
Diversos filmes retratam esse acidente de maneiras diferentes, desde a fiel retratação dos acontecimentos, até associando os acontecimentos a fenômenos de tecnologia alienígenas, ECT. Por fim, esse pode ser considerado o maior acidente nuclear da historia da humanidade. No Brasil tivemos um acidente parecido em Goiânia na década de 90 com o Césio 147 encontrado em um aterro sanitário da cidade.