Chegada da República ao Brasil
Antes da independência do Brasil a população da queria a implantação de uma república. Mas apenas no século XIX com a formação da lavoura cafeeira e uma rica camada de fazendeiros, o projeto ganhou força. Ganhou mais ainda com a publicação do documento “Manifesto Republicano” que criticava a monarquia e dizia que a republica aproximaria o Brasil dos estrangeiros. O movimento foi concluído apenas depois da monarquia perder a força de três grupos principais que a apoiavam: Os cafeicultores, a Igreja Católica e os militares.
Na segunda metade do século XIX os cafeicultores se dividiram em dois grupos distintos, o mais antigo era o do Vale do Paraíba que tinha fortes vínculos com a corte imperial que lhe dava créditos em praças financeiras do Rio de Janeiro. O outro, mais novo era o do Oeste Paulista que desenvolveram uma autonomia financeira em relação aos do Vale do Paraíba, pegaram empréstimos externos pois eram mais baratos e assim tiveram a independência financeira que os afastou da corte imperial. Eles viam a república como algo voltado ao café.
O padroado era uma instituição que submetia a Igreja Católica à Coroa portuguesa e à Coroa brasileira após sua independência, porém a Igreja queria seu poder de volta, por conta disso proibiu a admissão de eclesiásticos maçons e a maior parte da elite brasileira era maçônica, dois bispos foram presos. A Igreja Católica se afastou da monarquia marcando a Questão Religiosa.
A rígida disciplina, a lentidão nas promoções entre outros não encorajava os filhos das elites a seguir carreira militar, porém após a Guerra do Paraguai (a qual o Brasil venceu) o exército foi muito prestigiado e várias pessoas queriam entrar. Após um tempo vários atritos entre o governo e oficiais do exército e o desejo dos mesmo de terem um papel importante na política marcou o afastamento dos militares e da monarquia.
A abolição da escravatura em 1888 sem