chamine solar para pequenos agricultores
O café é um dos mais importantes produtos agrícolas cultivado no estado do Espírito Santo. Segundo a CONAB (Companhia Nacional de Abastecimento) o estado é o segundo maior produtor de café do Brasil. A qualidade do café é um fator extremamente importante para sua boa comercialização e formação de valores, pois está vinculada desde o processo de colheita, transporte, secagem até o armazenamento, forçando os cafeicultores a investir cada vez mais nesse quesito, uma vez que, os mercados nacionais e internacionais estão cada vez mais exigentes na busca por alimentos saudáveis e que sejam produzidos de forma sustentável. Um dos processos de extrema importância para garantir a qualidade, é a secagem, dentre as formas principais estão a secagem através de um secador mecânico rotativo a fogo direto, secagem natural a céu aberto e secagem por estufa.
Para um pequeno agricultor adquirir um secador mecânico, deve-se levar em conta uma série de fatores, dentre eles o custo relativamente elevado para sua produção e a baixa qualidade do café. Por sua vez, a secagem natural a céu aberto, possui a desvantagem de exigir extensas áreas e ter grande dependência de fatores climáticos, aumentando o tempo de secagem, o que pode comprometer a qualidade, diminuindo o valor de mercado do produto. Buscando melhorar a qualidade do café e otimizar o tempo de secagem sem elevar excessivamente os custos de produção, propõe-se um modelo de chaminé solar, que segue como princípio de funcionamento o projeto experimental apresentado por J. Schlaich e A.A.R. El Agib (Mullet,1987), que se resume em um dispositivo proposto para a captação da energia da radiação solar e produção eólica de energia elétrica, através de correntes de convecção. Porém, com algumas adaptações, esse mesmo modelo pode ser usado para a secagem de café, funcionando de forma similar a secagem em estufa com terreiro suspenso, e ainda aproveitar o fluxo de ar aquecido pela radiação solar para realizar um