CETICISMO ANTIGO
O ceticismo foi Ignorado no período medieval e ressurgido no inicio do pensamento moderno, sendo considerado uma das correntes filosóficas mais importantes da época .
O interesse pelo ceticismo é retomado no renascimento como parte de volta aos clássicos. A idade media havia em grande parte ignorado os céticos devido a refutação do ceticismo por Santo Agostinho em seu dialogo contra acadêmicos.
Os céticos se destacaram na antiguidade pelo questionamento das pretensões dogmáticas ao saber e por apontarem a inexistência de um critério decisivo para resolver disputas e conflitos entre teorias rivais. Ora, a crise da escolástica , a rivalidade entre protestantes e católicos, aristotélicos e platônicos , bem como a oposição entre ciência antiga e ciência moderna.
Os céticos foram os primeiros filósofos a questionar a possibilidade do conhecimento e a levantar a questão sobre os limites da natureza humana do ponto de vista cognitivo, o que será um dos grandes temas do pensamento moderno ate Kant.
Michel de Montaigne (1533-92), considerado o filosofo mais importante desse período, quanto à retomada e ao desenvolvimento do ceticismo, inclusive devido a sua influencia em Descartes.
Sua visão cética tem na verdade uma dimensão mais ética do que epistemológica ao defender um ideal de vida equilibrado e moderado.
Segundo Montaigne, não temos argumentos racionais para a defesa da religião, todos os argumentos sendo questionáveis pelo ceticismo; não há, portanto, porque defender uma determinada religião contra as outras em um sentido tão radical que leve à guerra, à morte e à destruição. Montaigne adota assim um fideísmo moderado: já que não há argumentos em favor de uma determinada interpretação filosófica ou teológica da religião é a fé que deve prevalecer. A fé não necessita de defesa racional, ou de argumentos a seu favor, por ser uma experiência do individuo, e é nisso que se apoia.
A visão cética de Montaigne pode ser