cesaria
O ENFERMEIRO NA ASSISTENCIA E ORIENTAÇÃO NA REDUÇÃO DE PARTO CESARIA
FACULDADE CAMPO LIMPO PAULISTA
Setembro 2010
1-INTRODUÇÃO
A gestação representa período único e especial na vida da mulher, no qual a sensação de tornar-se mãe confunde-se muitas vezes com incertezas, medos e inseguranças. Esse fato aflora nas primigestas, especialmente no que se relaciona ao momento do parto. Em muitos casos, a escolha da via de parto motiva grande discussão clínica.1
O Brasil apresenta uma das mais elevadas incidências de cesárea de todo o mundo. Essas altas taxas existem por indicações como: preferência da mulher, escolha do profissional e como método de esterilização definitiva.1Sendo assim a paciente deve ter acesso a informação e esclarecimento dos riscos que sua escolha pode trazer.
O Conselho Regional de Medicina ratifica tal informação, ao afirmar que as cesáreas realizadas sem consistência na indicação podem ser encaradas como procedimentos desnecessários e que impõem riscos aumentados tanto na morbidade quanto na mortalidade materna. O obstetra deve estar qualificado para assistir ao trabalho de parto com toda segurança do bem-estar fetal e apto a terminá-lo de forma conveniente, evitando a realização da cesárea por insegurança nas suas capacitações em permitir o parto vaginal.1
Muitas vezes, a gestante receia as consequências do parto por via vaginal, por considerá-lo uma experiência arriscada. A mulher tem a idéia paradoxal de que o ato cirúrgico é um modo para evitar a dor.2
Nas maternidades do Sistema Único de Saúde (SUS) a parturiente pode ser acompanhada por diferentes profissionais de uma mesma equipe de plantão ou mesmo por mais de uma equipe, dependendo do tempo entre sua internação e o nascimento do bebê. O registro em prontuário possibilita o monitoramento da assistência quando há mudança de equipe de plantão.4
A falta de orientação adequada