Cesaria em Pernambuco

A operação cesáriana em Pernambuco vem atingindo nos últimos anos uma grande incidência, relacionada à fatores sinergéticos, socioeconômico e regionais, interligados principalmente à população de maior poder aquisitivos. Os casos mais gritantes são registrados nas maternidades privadas, onde o índice de cesáreas chegou a 97% do total de partos em 2010. O número ultrapassa muito o percentual estipulado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que admite um índice de 15%.
Foram abordadas algumas indicações, para Cesarianas como: placenta prévia, descolamento prematuro de placenta, vasa prévia, placenta acreta, infecção por HIV, herpes genital, hepatites e por HPV, condiloma genital, gestação múltipla, prolapso do cordão umbilical, distensão segmentar e ruptura uterina. Observou-se que a cesariana está formalmente indicada em algumas situações particulares, como na placenta prévia total. Em outros casos, pode haver indicação de cesárea intraparto, porém situações como HPV e gemiparidade não representam per se indicações de cesárea. Estas altas taxas de cesariana preocupam pelo uso indiscriminado desse procedimento, que pode trazer riscos para mães e recém-nascidos. A OMS e o Ministério da Saúde juntamente com os pesquisadores estão promovendo estratégias para reduzir essas taxas.
A maior mortalidade e morbidade materna entre mulheres submetidas a cesária estar relacionada as infecções puerperais, que são muito mais frequentes após cesárias do que parto vaginal, a anestesia é outra cauda relacionada a morte materna.
Queremos entender por que isso vem ocorrendo e se esses fatos estão relacionados à forma de assistência ao parto. Afinal, a medicina é cada vez mais intervencionista em todas as áreas e também no nascimento.Muitas mulheres têm medo do parto normal porque não sabem o que está acontecendo com o corpo. Por isso, buscar informação faz diferença. Não ameniza a dor, mas garante maior tranquilidade. Em todo mundo, verifica-se um grande