Cesar Lattes
PROF. ******
TRABALHO DE FISICA
O trabalho será apresentado
Pela aluna******, nº25
Turma 3ºE ano do Ensino Médio, para
Disciplina de Fisica.
CURITIBA
2014
César Lattes Em 8 de março último o país perdeu um de seus cientistas mais brilhantes: César Lattes (1924-2005), físico curitibano, graduado pela Universidade de São Paulo e um dos brasileiros que esteve mais perto de ganhar o Prêmio Nobel. Foi companheiro de grandes figuras da área, como Gleb Wataglin, Marcelo Dammy e Giuseppe Occhiallini. Ainda jovem, após ingressar na USP aos 16 anos, sua paixão pela ciência o impulsionou a importantes descobertas. Aos 23 anos, comprovou a existência do méson-pi – uma efêmera partícula cuja força mantém coeso o núcleo atômico – e contribuiu, de forma decisiva, para a inauguração da física de altas energias. Em 1946, Lattes participou do aprimoramento de técnicas de emulsões fotográficas, decisivas para o registro da trajetória do meson. A partícula rendeu o Nobel de Física de 1949 a Hideki Yukawa, o físico japonês que previra sua existência, e o de 1950 a Cecil Powell, diretor do laboratório em Bristol, na Inglaterra, que dividiu a descoberta do méson junto com Lattes e com o italiano Occhialini. De volta ao Brasil, Lattes participou, em 1949, da fundação do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF); em 1951, da criação do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq); contribuiu para a consolidação do Centro Nacional de Energia Nuclear (1968); e do Instituto de Física que recebe o nome de seu fundador, Gleb Wataglin. Atuou como docente em várias universidades brasileiras e foi pesquisador em Bristol, Chicago e Minnesota, além de consultor do Laboratório de Radiação da Universidade da Califórnia. Em 1962, iniciou na Unicamp a colaboração Brasil-Japão para o estudo de interações a elevadas energias na radiação cósmica. Juntamente com outras instituições