CERAMICAS
A cerâmica é o resultado do cozimento de argila, que é um tipo de barro retirado do subsolo. Vem do grego "kéramos” - "terra queimada" ou “argila queimada”. Ela é secada e depois queimada a alta temperatura, adquirindo dureza, rigidez, fragilidade (pois quando submetida a esforços pode quebrar sem deformação prévia) e inércia (não reage quimicamente com outros materiais).
Pode ser lustrada ou esmaltada, e abrange três grupos diferentes de produtos, segundo a composição química do material utilizado e o grau de cozimento: terracotas, grés e porcelanas. Dentro de cada grupo, e de acordo com a variação da temperatura, obtém-se uma série de produtos diferenciáveis em consistência e aparência. A uma temperatura de 800 a 1.100° C se produz a terracota, uma peça em geral avermelhada, porosa, dura ao tato. De 1.200 a 1.500° C obtém-se uma matéria ainda mais dura, e mais lisa, que pouco a pouco se torna vítrea, até se transformar em porcelana, que é sempre translúcida. O grés é, em última análise, uma porcelana não translúcida.
Tipos de cerâmica
· Tijoleiras – são fabricadas com cerâmica comum, em diversos tamanhos. Os mais comuns são o quadrado e o retangular liso. Há também peças para arremate, como para peitoris e pingadeiras. Apresentam espessuras de 2 cm.
Lajotas - Revestimento cerâmico com um único tipo de argila, moldadas por extrusão, com dimensões de 30 x 30 cm, queimada com temperatura entre 700ºC e 750ºC. A lajota pode ser queimada com uma camada de sal (processo igual feito antigamente com as manilhas), recurso que lhe garantirá uma vitrificação superficial, chamada glasuração. São mais adequadas para áreas externas.
· Pastilhas (ou mosaicos) – São fabricadas pelos mesmos processos dos azulejos. São peças de pequenas dimensões (normalmente 2,5 x 2,5 cm e, no máximo, 5 x 5 cm), quadradas ou hexagonais, com acabamento porcelanizado. Para tanto são submetidas a duas ou três queimas. Como revestimento são os mais duráveis (a vida útil chega até 60 anos).