CEPAL
A demanda por produtos primários reduziu.
Houve forte restrição creditícia generalizada, inviabilizando o financiamento externo de investimentos em eventuais aumentos da produtividade das economias afetadas.
As elites de produção foram postas em cheque.
Era extremante necessário que os governos latino-americanos se reunissem para definir o futuro destas nações de forma que sua estrutura econômica se reinventasse para não ficar frágil para uma futura crise mundial.
Em 1948, um grupo de economistas latino-americanos criaria a Comissão Econômica para a América Latina (CEPAL). Os antecedentas da CEPAL remontam à Assembleia para a Sociedade das Nações, realizada em 1930, que deliberaram por meio de se Serviço de Estudos Econômicos, a necessidade de analisar crises e ciclos econômicos, fomentando a produção, a circulação e o debate de ideias heterodoxas em relação aos padrões da teoria econômica aceita nos meios governamentais e acadêmicos até então. Tratava-se de promover o Desenvolvimento, entendido este como a melhoria estrutural das condições econômicas.
Fatores para criação da CEPAL:
A crise de 1929, a ênfase na proteção das economias nacionais e a valorização dos nacionalismos estenderia essa última onda até os últimos anos da década de 1930.
Fazia-se necessária outra compreensão do processo econômico, posto que a concepção neoclássica não fornecia explicação satisfatória.
Foi criada com objetivo de elaborar estudos e alternativas para o desenvolvimento da América Latina. Era vinculada ao Conselho Econômico e Social da ONU. A Comissão deteve um papel importantíssimo na estruturação de uma teoria do desenvolvimento econômico adequada à realidade latino-americana. Consistia em afirmar a necessidade de se estudas e conseguir caminhos próprios para o desenvolvimento da região, ao apontar para a industrialização como o principal meio de se desgarrar da dependência dos países centrais, já que partia do pressuposto de que existia uma