Centros da Segunda Revolução Industrial
A Alemanha apresentava grandes recursos para promover a industrialização, porém enfrentava inúmeros obstáculos de ordem política e social que dificultaram o progresso do país. Até ser unificada em 1871, a Alemanha era um conjunto de Estados separados. Esses Estados geralmente não conseguiam cooperar uns com os outros nos assuntos econômicos, esse descompasso produzia uma grande dificuldade de desenvolvimento de toda região. Aos poucos, no início do séc. XIX, o governo foi aplicando medidas para promover a exploração industrial da terra e seus minerais. Nessa mesma época o Estado da Prússia conseguiu fazer com que os Estados alemães adotassem tarifas comuns de trocas comerciais entre si, ampliando assim o comércio, numa espécie de bloco econômico conhecido como Zollverein. Outro aspecto importante é que entre 1830 e 1850, a produção de carvão duplicou na Alemanha, no mesmo período, a exploração do minério de ferro também foi intensamente ampliada no país. Como consequência dessas ampliações, o número de fornos que tinha por combustível o coque (carvão) também aumentou rapidamente. Os investidores estrangeiros e novos bancos de investimento alemães forneceram dinheiro para a expansão da indústria do ferro. Assim, a produção de aço na Alemanha começou a crescer rapidamente no final do séc. XIX. Aproximadamente em 1900, essa produção era maior do que a do Reino Unido, sendo superada apenas pela dos E.U.A. Na Alemanha houve um grande desenvolvimento da indústria farmacêutica. Os Estados Unidos da América, fora da Europa, foi o primeiro país a ingressar na Revolução industrial. Na época em que as colônias proclamaram a sua independência, em 1776, cerca de 1/3 dos navios ingleses estavam sendo construídos na América do Norte. Tal dado já demonstra a importância da indústria naval dos E.U.A. no período. Outra indústria importante era a siderúrgica, algumas companhias norte-americanas chegaram mesmo a exportar ferro para a Grã-Bretanha. Por