centro e centralidade
CENTRO E CENTRALIDADE: UMA QUESTÃO RECENTE
O tema de centro e centralidade começou a ser questionado a partir da década de 1950 a 1970, como um questionamento mais conceitual. Este esclarecimento conceitual é fundamental para identificar uma ampla abordagem e análise das interpretações anteriores. A discussão sobre centro e centralidade na cidade contemporânea passa a necessariamente pela pergunta sobre o porquê da utilização direta daquele termo como lugar – especialmente sob a forma das “novas centralidades” -, pois ate então o mesmo se referia a um conjunto de qualidades que eram atribuídas a um lugar, o Centro. A partir da experiência da reconstrução de um considerável número de centros urbanos destruídos pelos bombardeios após a Segunda Guerra Mundial, foi possível perceber que o trabalho em áreas centrais era evidentemente diferente daquele realizado em outras partes da cidade, revisando a forma de entender os centros urbanos. Tratava-se agora, da sua própria problematização a partir de um questionamento de dupla fase: por um lado à indagação a cerca da sua existência, das condições e características que conferiam ao centro tal deseguinação; e por outro lado, a discussão do papel que desempenhava, a sua necessidade ou não, e ainda suas limitações como objeto de planejamento. Este panorama de indefinição sobre quais são as características que hoje identificam o centro e a centralidade é o resultado da acumulação a crítica de um legado terminológico proveniente das variadas disciplinas, como geografia e sociologia, que se debruçaram sobre esta temática do central. As discussões sobre o centro adquiriram novas mudanças conceituais na década de 80, com a ênfase nos aspecto sociais, culturais e simbólicos da cidade, a valorização do tecido urbano já consolidado, assim como a critica aos processos de renovação urbana que vinham sendo levados desde 1950, assentando as bases para