Arquitetura

2742 palavras 11 páginas
A centralidade urbana nos tempos modernos
De acordo com a centralidade, devemos distinguir entre três períodos históricos
(ou tipos de desenvolvimento) da modernidade urbana: crescimento urbano extensivo, intensivo e flexível. Estes períodos devem ser interpretados como camadas que se superpõem e se interpenetram, mas que não substituem a(s) fase(s) precedente(s). Na Europa, o primeiro período começou durante a primeira metade do século XIX. Na Alemanha, tendo a industrialização se iniciado muito mais tarde do que na Inglaterra, este período é então chamado de Gruenderzeit (desenvolvimento incipiente da cidade industrial). Gruenderzeit foi um período no último terço do século XIX, quando muitas empresas, firmas e marcas que existem até hoje (como Siemens) se estabeleceram. Este período é também caracterizado por um rápido crescimento urbano extensivo, estimulado por uma nova economia de mercado orientada para o trabalho, denominada capitalismo. Durante esta fase de incipiente acumulação, as cidades industriais sugaram trabalhadores (operários migrantes) do campo em grandes quantidades, como flutuantes. As cidades passaram por um crescimento explosivo e polarização social.
Entretanto, este desenvolvimento não enfraqueceu a centralidade urbana existente. Pelo contrário! Àquela época, os antigos centros das cidades puderam até melhorar as suas qualidades centrais. Duas são as razões para esse fenômeno: primeiramente a nova sociedade civil, conduzida por uma classe média e alta de empreendedores, banqueiros, intelectuais, artistas, acadêmicos, cientistas, funcionários públicos e muitos outros grupos de profissionais, adicionou “templos civis modernos” aos centros existentes, como teatros, universidades, bibliotecas, salas de concertos, museus, galerias de arte, etc., tornando-os assim mais ricos e mais atrativos. Em segundo lugar, um novo sistema de transporte de massa, que se tornou emblema do progresso e do poder industrial, contribuiu para

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