Centrais hidroelectrica
A central pode localizar-se junto do pé da barragem, aproveitando o desnível criado pela própria, ou localizar-se a jusante, por vezes a vários quilómetros, aproveitando também o desnível do rio. No primeiro caso o circuito hidráulico é curto, sendo constituído apenas por uma conduta forçada ou por várias condutas forçadas em paralelo, por vezes integradas na própria estrutura da barragem. No segundo caso a adução pode ser bastante extensa, tendo um traçado praticamente de nível, ao longo de uma das encostas do vale a jusante da barragem.
O número, o tipo e as características da turbina que equipam as centrais são seleccionados em função da queda (diferença entre os níveis de água na albufeira e do eixo das turbinas) e do caudal.
Introdução O aproveitamento optimizado dos recursos energéticos é um sector necessário ao desenvolvimento e ao progresso económico. Os vários choques petrolíferos, com o resultante agravamento das condições de dependência em muitos Países, devem ser lembrados no momento em que a conjuntura energética é de poupança, surge assim, valorizar recursos energéticos.
Os aproveitamentos hidráulicos desempenham uma função importante na produção de energia eléctrica utilizando recursos próprios e renováveis. No domínio da engenharia civil os esforços foram dirigidos para a concepção de sistemas compactos e simples, tanto quanto possível pré-fabricados, de modo a reduzir os trabalhos no local.
A engenharia mecânica orientou-se para o projecto de turbinas normalizadas, com rendimentos aceitáveis em diversas condições de funcionamento, tendo em atenção que era no domínio das quedas baixas que as oportunidades se afiguravam mais prometedoras.
No âmbito da engenharia electrotécnica as contribuições repartiram-se, essencialmente, em duas áreas: