Cenario da eleiçôes 2014
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O cenário que se monta para as eleições federais (presidente, deputados federais e senadores) de 2014 não é nada animador. Pelo que tem acontecido até o momento, parece só haver duas possibilidades para o resultado do próximo pleito, caso algo positivamente surpreendente não aconteça: Brasília vai continuar com um plantel político de qualidade irrisória ou vai ficar com algo ainda pior do que já tem hoje. Isso mostra que alguma providência precisa ser tomada pela população para que o Brasil não perca mais quatro anos de sua história político-governamental.
O quadro de candidatos majoritários a presidente não agrada nem um pouco a quem realmente quer um país mais justo e ainda tem esperança de que mudanças substanciais sejam alcançadas pela via do voto. Dos candidatos que figuram no momento:
1. Dilma Rousseff é uma das maiores decepções da história da esquerda brasileira – já que a maioria da esquerda não anarquista a apoiou em 2010. Ela sequer é de esquerda, tendo optado por políticas claramente liberal-conservadoras, como a privatização de bens públicos; a manutenção do beneficiamento do grande capital (bancos, latifúndios, automobilísticas, empreiteiras, grandes empresas de comunicação, FIFA etc.); a manutenção da aliança com setores conservadores (bancadas teocrática e ruralista); a queima de bandeiras ligadas aos Direitos Humanos; a cumplicidade perante o massacre cotidiano de LGBTs, indígenas, mulheres, negros, moradores de favelas etc.; o apoio às violentas repressões contra manifestantes – em especial nos protestos de2013 –; a manutenção do império do modal rodoviário em detrimento dos modais hidro e metro-ferroviários, entre tantas outras;
2. Aécio Neves e Eduardo Campos, ao lado de Dilma, não trazem nenhuma perspectiva de mudanças positivas na política. Nada relativo a popularizar e humanizar as políticas públicas e os investimentos. Pelo contrário, trazem consigo o estigma do