Cenario da competitividade brasileira
a
“
competição é uma das mais poderosas forças na evolu-
ção do homem. Não conhecemos o futuro, mas uma coisa é certa: à medida que a competição continue a evoluir, ela será a fonte de muito de nossa prosperidade.” É assim que o americano Michael Porter, principal teórico mundial da competitividade, inicia seu mais recente livro, o magistral Competição, uma compilação de seus principais trabalhos realizados ao longo de décadas de estudo sobre como empresas e países podem se destacar no jogo global — e prosperar. No livro, há toda uma seção dedicada à disputa entre nações. Nela,
Porter é enfático quanto às causas que decidem esse jogo. “A prosperidade de um país é criada, não herdada. Ela não deriva das riquezas naturais, do número de trabalhadores ou do valor da moeda. A competitividade de um país depende da capacidade de suas empresas de inovar. Ao fim, o sucesso resulta de um ambiente interno que seja dinâmico, desafiador e que mire o futuro.”
Livros teóricos de economia e negócios não são exatamente os preferidos nas altas esferas do governo, aqui ou em qualquer lugar. Particularmente no Brasil de hoje, porém, o estudo de temas ligados à competitividade seria um investimento que se pagaria mil vezes. Dentre
A corridA dA competitividAde
Oitava maior economia do mundo, o Brasil ocupa apenas a modesta 58a colocação no ranking de competitividade do Fórum Econômico Mundial. Mas, segundo um estudo feito pela Fundação Dom Cabral(1), o país poderia ganhar 20 posições em dois anos se adotasse um elenco de medidas para atacar os problemas estruturais mais urgentes posição do brasil no ranking em 2010
posição do brasil após o choque de competitividade
10 Suíça
10 Suíça
Regras mais claras e governo mais eficiente
Eliminação de gargalos da infraestrutura Redução dos custos de contratação e demissão
Diminuição do custo do capital
avanço:
Simplificação dos tributos e redução da carga