Cemiterio de varginha
O cemitério paroquial começou a ser demolido aos poucos, a partir de 1923. A transferência dos sepultamentos do cemitério paroquial para o cemitério municipal secular foi um processo complexo e delicado, envolvendo ânimos exaltados da Igreja (representada pela Diocese da Campanha e pelo vigário da paróquia do Divino Espírito Santo da Varginha), e do poder publico municipal e estadual. O cemitério público foi criado pela lei municipal nº 345, de 6 de março de 1918 e aberto em 8 de novembro para sepultamentos. O cemitério paroquial foi interditado pela lei municipal nº 351, de 6 de abril do mesmo ano, mas bem antes dessa data a Igreja previa que a modificação dos costumes sociais e as normas de saúde pública representadas pelo pensamento higienista da época constituíam uma ameaça à existência dos cemitérios paroquiais.
Solicitando da Câmara a ampliação dele ou construção de um novo; como não conviesse, a bem da saúde publica, a ampliação do antigo por se achar dentro da cidade [atual Praça da Fonte], a municipalidade com grande sacrifício constituiu um cemitério amplo nos subúrbios da cidade [atual Cemitério Municipal], a construção do novo cemitério municipal foi iniciada em 1912, “no ponto terminal da Rua Nova” [atual Avenida Major Venâncio]. Em 1915, ata da Câmara Municipal presidida pelo Major Evaristo Soares, revela que a construção do cemitério novo está paralisada e sugere que os tijolos utilizados nessa construção sejam oferecidos à Igreja para a ampliação do cemitério paroquial. Embora a construção do cemitério novo já tivesse iniciada, o parecer da Câmara é favorável à