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No decorrer de anos de desenvolvimento urbano e também de uma má preservação rural, o solo sofreu mudanças das quais hoje devido a uma falta de reparos tornou-se impermeável e responsável por muitos problemas que poderiam ser evitados. É devido à impermeabilidade do solo que ocorrem desastres sociais e ambientais que acabam afetando a sociedade ao seu redor e deixando locais que poderiam servir de inúmeras utilidades condenados.
Impermeabilização dos solos
A concentração populacional nos centros urbanos e sua falta de planejamento, aliada a características como a impermeabilização do solo, conduz a diversos prejuízos ambientais como a poluição hídrica e atmosférica, alta geração de resíduos, perda de biodiversidade e redução da cobertura vegetal. Além destas, uma das principais conseqüências do processo de urbanização é a degradação do solo, seu assoreamento e a ocorrência de erosão. O solo é considerado um dos principais recursos naturais, contudo, com o crescimento urbano desordenado, o solo tem se tornado um recurso secundário e, na maioria das vezes, não são consideras suas características e potencial de uso, inviabilizando-os para o desenvolvimento vegetal.
O processo de urbanização acelerado tem provocado um excesso de superfícies impermeabilizadas, que reduzem a infiltração de águas das chuvas, aumentando os riscos de erosão, compactação e deslizamentos de solos, bem como alagamentos de córregos e ruas. Uma possível amenização poderia ser realizada com uma arborização correta, porem com as calçadas, o solo mal conservado e as vias, torna-se liminato o espaço livre de pavimento que permita a infiltração de água e o desenvolvimento das raízes, tornando assim praticamente inviável a suposta solução.