celula procariota
As células procariontes são assim designadas em razão da carência de membrana nuclear. As procarióticas não possuem organelas membranosas (retículo endoplasmático liso e rugoso, complexo de golgi, mitocôndrias, plastos, lisossomos e vacúolos) e muito menos um núcleo delimitado pela cariomembrana (carioteca) envolvendo os cromossomos. Acredita-se que essas células, com estrutura e funcionamento bem simplificado, tenham sido os primeiros organismos do mundo vivo, chamadas de protobactérias ou protocélulas.
Essas células apresentam uma parede esquelética (parede celular) externamente à membrana plasmática, com função de proteção e controle das trocas de substâncias com o meio ambiente. Dispersos no citoplasma ficam os ribossomos, auxiliando a síntese proteica, através da decodificação do comando enviado pelo material genético.
O material genético desses organismos, geralmente se constitui de um único filamento emaranhado de DNA circular (ácido desoxirribonucleico) e este encontra-se mergulhado no hialoplasma da célula.
Atualmente as células procarióticas, grupo de seres unicelulares ou coloniais, são representadas pelas bactérias e cianobactérias (algas azuis ou cianofíceas). Os organismos formados por células procarióticas designam-se por procariontes, agrupam-se no Reino Monera e são conhecidos pela designação geral de bactérias (do gr. : bakterion, pequeno bastonete). Foram estes organismos que protagonizaram as primeiras etapas da evolução dos seres vivos. Os registos fósseis mais recuados datam de 3,46 milhões de anos. Nessa época, a vida microbiana já era representada por cianobactérias filamentosas, e a diversidade deduzida a partir dos registos fósseis, conduziu a identificação de 11 taxons diferentes.
No plano morfológico, as bactérias apresentam uma enorme variedade de formas e dimensões. Podem ainda viver isoladas ou formar colónias de células mantidas agregadas depois de se dividirem. Contudo, a