Celso furtado
Após o período de colonização o Brasil passa por algumas transformações, isso no século XVI e XVII, a crescente demanda de produção faz com que seja preciso aumentar a mão de obra, isto é feito através da exploração da mão de obra local (índio). Essa é uma fase muito forte da economia, pois a comercialização de mão de obra passa a ser uma atividade essencial na economia da época (essa foi à primeira atividade econômica estável).
Essa atividade propiciou um rápido desenvolvimento das colônias. Começam a surgir diferentes ofícios, os engenhos passam a ser assalariados. O crescimento da indústria faz com que ela tenha mais gastos monetários em virtude de ter que importar equipamentos, neste momento ocorre um déficit nas exportações. Surge a economia de subsistência (pecuária), pois a economia passa por um fluxo de renda estável.
Este é também um período de transição para a economia do Brasil, é um momento de muita dificuldade para a política da colônia, devido à invasão dos holandeses com isso ocorre à queda da economia açucareira.
"- em minha opinião a economia do Brasil não teria conseguido estruturar os pilares econômicos, sem a contribuição da mão de obra escravista (negro/índio). Lembrando que foi o trabalho deles nas lavouras que sustentaram e enriqueceram os senhores".
CAPÍTULO III
Já no século XVIII, houve um enfoque maior na economia escravista mineira, esta fase marca o desenvolvimento e o povoamento devido a praticas agrícola. A incerteza de lucratividade marcou a economia mineira. Porém nesta época houve um aumento nos preços dos alimentos e também dos animais nas regiões vizinhas, isto beneficiou a mineração. Havia uma precariedade de alimento, fazendo com que fosse preciso se deslocar grandes distâncias para encontrar alimento, era assim também na busca por trabalho. Surge nesta região um sistema de transporte, movimentando o mercado de animais.
Porém a economia pecuarista dependia da açucareira, havia a exportação de