Celso furtado
Celso Furtado desde sua juventude já tinha conhecido o que era o subdesenvolvimento na região sofrida onde viveu, em Pombal – Paraíba. Formou-se em Direito aos 24 anos no Rio de Janeiro, e tornou-se Doutor de Estado em Economia aos 28 anos em Paris, onde se aprimorou na Economia Política do Subdesenvolvimento. Sua passagem pela comunidade européia contribui para a distinção do desenvolvimento e subdesenvolvimento, o qual experimentou no nordeste brasileiro. Economista aos 29 anos integrou-se na Comissão Econômica das Nações Unidas para a América Latina, e junto a outros importantes integrantes (dentre podemos enfatizar o de Prebish), participou essencialmente na formulação de idéias da escola de pensamento econômico da CEPAL. Assim, Celso Furtado assumiria posto de um dos principais teóricos do subdesenvolvimento e de grande pesquisador da História Econômica da América Latina, e do Brasil. Foi Presidente do Grupo de Estudos Cepal/BNDE, Diretor do BNDE, idealizador e primeiro Superintendente da SUDENE, Ministro do Planejamento do Governo João Goulart, Embaixador do Brasil junto à Comunidade Econômica Européia, Ministro da Cultura no Governo José Sarney. Dentre suas principais obras, destacam-se “Formação Econômica do Brasil” (1959) e “Desenvolvimento e Subdesenvolvimento” (1961); por último “A Fantasia Organizada” (1985), “Brasil: a Construção Interrompida” (1992) e “O Longo Amanhecer” (1999). Dentre importantes contribuições de Celso Furtado encontramos sua participação na construção da Teoria do Desenvolvimento Econômico e do Subdesenvolvimento. O conceito de excedente social, foi primordial para o entendimento do desenvolvimento econômico, pois o processo de industrialização é dado como um processo de transformação geral na sociedade. Enfatizou a industrialização não como um processo de expansão quantitativa da economia, mas como um processo de transformação qualitativa da sociedade, tanto em suas forças produtivas, quanto na política e