Celenterados
- Scyphozoa: a forma medusoide é predominante, com indivíduos geralmente maiores do que os da classe anterior. Quanto à reprodução, um pequeno pólipo dá origem, por estrobilação, a medusas jovens denominadas éfiras (reprodução assexuada). Estas, mais tarde, poderão se reproduzir sexuadamente, desenvolvendo uma larva (plânula) que adquirirá forma polipoide, fechando o ciclo.
- Anthozoa: representantes unicamente polipoides, que podem ser solitários, como as anêmonas-do-mar, ou coloniais, como o coral-cérebro. Muitos corais secretam exoesqueleto calcário, responsável pela formação de recifes. A reprodução pode ser sexuada ou assexuada, mas sem alternância de gerações.
A classe Cubozoa (do grego kybos, um cubo + zoon, animal) é um grupo pouco estudado do filo Cnidaria, que inclui os animais vulgarmente chamados de cubozoários. Apesar das semelhanças morfológicas do corpo, constituido por um sifão e numerosos tentáculos, os cubozoários não são estritamente medusas (classe Cubozoa). O grupo é típico do Oceano Pacífico e inclui alguns dos mais venenosos animais existentes na actualidade, responsáveis pelo que se designa em medicina como síndrome de Irukandji. O nome da classe refere-se ao aspecto visual dos sifões, que lembram um cubo (ao contrário das medusas, que são circulares).
Os cubozoários, ao contrário das medusas que são animais planctónicos filtradores, são predadores activos, com capacidade de deslocação própria. Estudos preliminares realizados por cientistas da Universidade de James Cook da Austrália demonstraram que os cubozoários não se