Celebridades e cinema
Por
Brunna Rebelo - DRE:
Gabriela Pantaleão - DRE: 111331994
Mariana Cardoso - DRE: 111185092
Mirna Piraciaba - DRE:
Paula Drummond - DRE: 111204121
Victor Oliveira - DRE:
Trabalho entregue ao Professor João Freire Filho na disciplina Teoria da Comunicação III, Turma EC7.
UFRJ/ Escola de Comunicação
2º semestre/ 2012 Morin em seu texto As Estrelas recupera a afirmação de Malraux: “Um ator de teatro é uma cabeça pequena em uma sala grande, um ator de cinema é uma cabeça grande em uma sala pequena”. Desde o cinema mudo e em preto e branco, temos uma mitificação dos atores de cinema, uma vez que estão tão expostos, tão em evidência em uma mídia tão nova. Contudo, essa exposição alcança um alto nível quando surge o cinema falado e a cores, essa evolução tecnológica trouxe consigo uma revolução no papel dos atores para a vida real. Eles deixaram de ser apenas uma figura, apenas um rosto em preto e branco, ganharam voz, ganharam cores, ganharam muito mais personalidade. De acordo com As Estrelas de Morin, nasce com e devido a essa evolução cinematográfica o star system que consiste em um sistema coordenado pelos grandes estúdios cinematográficos da época (Hollywood) que criavam, promoviam e exploravam estrelas de cinema, é um sistema de produção industrial de estrelas. Essas estrelas deveriam ser jovens, permitir ter sua carreira, e muitas vezes vida pessoal, também controlada pelos produtores e grandes estúdios e serem, sobretudo, bonitas e, como aponta Morin, “o corpo ideal da estrela revela um alma ideal”, ou seja, a beleza física era totalmente associada à beleza moral.
Se antes no teatro eram usadas máscaras e muita maquiagem para dissociar o ator do personagem, no cinema, sobretudo no star system, a intenção era justamente não haver essa dissociação, o rosto do ator precisava ser mostrado e conhecido e as estrelas de cinema atingem o ápice dessa exposição na época. As estrelas