Cefet 2007
Reunião da União Astronômica Internacional rebaixou oficialmente o status de Plutão, que passa a ser chamado “planeta anão”. Para os astrônomos, a formação e as características de Plutão diferem muito das dos outros planetas. Situado no Cinturão de Kuiper, uma região mais distante que a órbita de Netuno, Plutão foi excluído da categoria de planetas por sua órbita e tamanho. Foi uma decisão histórica pela qual 2 500 cientistas, de 75 países, excluíram Plutão do rol de planetas do Sistema Solar, rompendo conceitos astronômicos de mais de 70 anos, pois, em 18 de fevereiro de 1930, Clyde Tombaugh, ao apontar seus telescópios artesanais para o espaço, detectou a imagem de um objeto parecido com uma estrela. Menos de um mês depois, a descoberta recebeu o nome latino do deus grego do mundo dos mortos. O rebaixamento de Plutão foi recebido com surpresa pela NASA que investiu US$ 700 milhões na missão New Horizons, enviando uma sonda para estudar o ex-planeta e o Cinturão de Kuiper. A espaçonave deverá chegar a seu destino em 2015. O chefe da missão, Alan Stern, não escondeu sua irritação com a resolução da reunião dos astrônomos e criticou argumentando que apenas 5% dos cientistas de todo o mundo concordam com a mudança. Com a decisão da 26a Assembléia Geral da União Astronômica Internacional, em 24 de agosto de 2006, o Sistema Solar terá oito planetas que, por ordem de afastamento em relação ao Sol, são: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. Durante a assembléia, os astrônomos definiram um conceito para planeta: um corpo celestial que orbita ao redor do Sol, com massa suficiente para assumir uma forma quase redonda e que tenha eliminado outros corpos vizinhos em torno de sua órbita.
(Jornal Correio Brasiliense, 25.08.2006. Adaptado)
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