cecilia meireles
Goiás , 14 de abril de 2014
Cecília Meireles, surge para a literatura em 1922, apresentada a um grupo de escritores católicos, onde seus objetivos são voltados a visão efêmera e a estranheza da vida. Seus aparecimentos coincide com a eclosão do Movimento Modernista, do qual se tratava de uma nova forma . E tendo atingido desde muito cedo uma posição singular na poesia de língua portuguesa, a que se consagrou grande poetisa brasileira. Em suas obras, ela usava, a poesia como forma de escape, devido as suas perdas e dificuldades sofridas. Com isso, a caracterização das suas obras estava ligada a morte e a espiritualidade. Ela faz parte da segunda Geração Modernista. E neste texto ela usa tanto a função emotiva quanto a evasiva. Onde se foca a função evasiva como forma de libertar-se; expressando por exemplo: ‘’Se Deus o espera com seu comovido abraço...’’ ‘’Falar com anjos do espaço!...’’ Avaliando respectivamente o critico poético Paulo Ronar, diz: ‘’ Considero o lirismo de Cecília Meireles, o mais elevado da moderna poesia de língua portuguesa. Nenhum outro poeta iguala o seu desprendimento, a sua fluidez, o seu poder tranqüilizador, a sua simplicidade e seu preciosismo... A poesia de Cecília Meireles e uma das mais puras, belas e validas manifestações da literatura contemporânea.’’ Portanto, podemos observar como a autora utilizou da literatura para ‘’escape’’ da sua realidade angustiante.
ECO cecilia
ECO
Cantara ao longe Francisco,
Jogral de Deus deslumbrado.
Quem se mirara em seus olhos,
Seguira atrás do seu passo!
(Um filho de mercadores pode ser mais que um fidalgo, se Deus o espera com seu comovido abraço...)
Ah! Que celeste destino,
Ser pobre e andar a seu lado!
Só de perfeita alegria
Levar repleto o regaco!
Beijar leprosos,
Sem se sentir enojado!
Converter homens e bichos!
Falar com os anjos do espaço!...
(Ah! Que fora a sombra,