Cebrac
O velho estigma de "difícil" do Linux está, pouco a pouco, desaparecendo. Visto até recentemente como o programa predileto dos hackers, nerds e fascinados por tecnologia, o sistema operacional evoluiu, ficou mais acessível e, em alguns mercados, já tem incomodado o Windows.
A febre dos netbooks - computadores portáteis com custo baixo e potência reduzida - contribuiu para que as pessoas perdessem parte do preconceito contra o Linux. A primeira geração dessas máquinas foi para as lojas trazendo na memória versões adaptadas do sistema operacional livre, já que o Windows Vista, vendido à época, era pesado demais para funcionar neste tipo de computador.
Outros fatores que contribuíram para esse crescimento foram a consolidação do Ubuntu como "distro" (como são chamadas as distribuições, ou versões do sistema) indicada para iniciantes, o envolvimento de empresas como Sun, IBM e Google - que promete lançar seu Chrome OS, baseado em Linux, ainda em 2010 - no desenvolvimento do programa, e, por fim, o crescimento da internet. É no mercado de servidores web que o Linux se destaca, liderando com boa margem sobre a Microsoft.
Mas o Linux não é capaz, ainda, de substituir completamente seus rivais pagos. Em algumas áreas, é imprescindível utilizar computadores com sistemas Windows ou Mac OS. Não há, por exemplo, boas opções no mundo do software livre para edição de vídeo. Quem usa o computador para jogar também tem mais opções se tiver o Windows instalado.
O Linux é compatível com todos os PCs modernos. A arquitetura do sistema operacional aberto permite, por exemplo, que com pequenos ajustes o usuário seja capaz de instalar o Linux em diversos tipos de equipamentos. É por isso que hoje em dia existem aparelhos como telefones celulares, carros, televisores, tocadores de DVD e até videogames que utilizam tecnologia Linux para funcionar.
Outra vantagem é que há versões Linux bastante leves, capazes de rodar até mesmo em computadores