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Entrevista em profundidade (pp. 62 a 83). Quarto capítulo.
Duarte, Jorge et al. Métodos e técnicas de pesquisa em comunicação. São Paulo, Atlas, 2008.
Para conhecermos melhor sobre um assunto utilizamos a entrevista, que “é uma das mais comuns e poderosas maneiras que utilizamos para tentar compreender nossa condição humana” (Fontana & Frei apud Duarte, 2008 - p. 62).

Utilizamos a entrevista técnica qualitativa para “explorar um assunto a partir da busca de informações, percepções e experiências de informantes para analisá-las e apresentá-las de forma estruturada” (p. 62). Esse tipo de entrevista tem a “flexibilidade de permitir ao informante definir os termos da resposta e ao entrevistador ajustar livremente as perguntas” (p. 62) pois “procura intensidade nas respostas, não-quantificação ou representação estatística” (p. 62).

A entrevista deve ser “usada como base ou conjugada com diferentes técnicas, como observação, discussão em grupo e análise documental” (p. 63).

Criam-se pressupostos do tema que irão nortear o entrevistador, não podendo este ficar fechado às interações que surgirão no ato da entrevista e muito menos às mudanças das perguntas pois a visão obtida a partir dos relatos será subjetiva, necessitando posteriormente de uma estruturação para então ser apresentada.
Por isso é necessário uma preparação anterior ao ato, exigindo uma elaboração de procedimentos, que são eles: “o marco conceitual no qual de origina, os critérios de seleção das fontes, os aspectos de realização e o uso adequado das informações” (p. 64)

A pesquisa qualitativa (em profundidade) pode ser aberta (não-estruturada com uma questão central) ou semi-aberta (semi-estruturada seguindo um roteiro). As respostas deste tipo de pesquisa são indeterminadas e podem mudar o caminho traçado previamente pelo entrevistador.

A pesquisa quantitativa (linear) é fechada (estruturada), baseada num questionário e as respostas previstas.

Numa pesquisa, “é possível reunir, ...,